terça-feira, 12 de maio de 2009

exposição arquitetura vazia/lugares (in)comuns na livraria curitiba



Na exposição Arquitetura vazia/Lugares (in)comuns o fotógrafo Carlos Guilherme Hünninghausen mostra uma série de fotografias que dirige o olhar do espectador para lugares esquecidos, lugares cuja existência e materialidade muitas vezes nem mesmo são reconhecidas.

São imagens de não-lugares, espaços abandonados ou simplesmente esquecidos, desafios para a percepção do espaço urbano e da natureza da própria imagem fotográfica.

Sobre a exposição

Arquitetura Vazia” é uma série de fotografias que dirige o olhar do espectador para “não-lugares”, espaços semi-desertos, abandonados ou simplesmente esquecidos. Lugares que, no entanto, assim como um pôr-do-sol, uma nuvem ou a lua cheia nasce do mar, hoje também nos definem como cidade, como espaço. A instalação fotográfica desafia tanto a percepção do espaço urbano como a natureza da própria imagem fotográfica. Em vez de imagens memoráveis, fechadas em si próprias, são inúmeras imagens que se amontoam, e nenhuma existe isolada. O fotógrafo propõe um diálogo entre as imagens, abstraídas do ambiente urbano e de suas dimensões espaço-temporais, e os diversos cursos superiores que pensam a urbanização e as relações da sociedade com esse processo.

A primeira fase do projeto “Arquitetura Vazia” ocorreu na Galeria Municipal de Arte Paulo Vechietti, da Fundação Franklin Cascaes, em setembro e outubro de 2007 e foi montada para permitir uma visão subjetiva da cidade e seu entorno. Nesta segunda fase, a exposição continua com o intuito de comunicar uma visão inusitada do espaço urbano da cidade contemporânea. Carlos Guilhereme Hünninghausen pretende achar no inusitado e no ingrato, imagens que representem algo da experiência diária na Florianópolis urbana contemporânea. Algo que está ali, mas que escolhemos não representar, não considerar, não “olhar”.

Segundo
Carlos Guilherme, o olhar que contempla apenas as belezas naturais torna o espaço urbano um “não-lugar”, um vazio que não merece ser registrado. Ao desviarmos o olhar das superfícies urbanas e nos concentrarmos apenas nas belezas naturais, corre-se o risco de não percebermos o quão interdependentes elas são. “Arquitetura Vazia” cria, assim, um espaço de discussão para os contornos que os processos de urbanização têm tomado em Florianópolis e propõe um diálogo com cursos superiores como Design, Arquitetura, Engenharia e Ciências Sociais.

Livraria Curitiba - Rua Quinze de Novembro, 870

Horário(s): De 05/05 a 28/05/2009

De segunda a sexta das 9h às 19h. Sábado, das 9h às 13h

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